A alimentação é parte central da nossa saúde — mas para pacientes com alergia alimentar (AA), ela pode se tornar um verdadeiro desafio. Diante do aumento na prevalência das AAs e do avanço no conhecimento científico sobre o tema, a ASBAI e a Sociedade Brasileira de Pediatria publicaram um novo posicionamento conjunto com diretrizes atualizadas sobre diagnóstico, prevenção e tratamento dessas condições.
O documento é uma revisão extensa e profunda do Consenso de 2018, considerando os avanços mais recentes e a realidade brasileira atual.
Imunoterapia Oral para Alimentos: agora reconhecida como uma abordagem cada vez mais presente, principalmente para alergias mediadas por IgE a alimentos como leite, ovo e amendoimv9n1a03.
Novos Critérios de Diagnóstico: ênfase na interpretação clínica em conjunto com exames laboratoriais, como a dosagem de IgE específica e o uso de Testes de Provocação Oral (TPO)v9n1a03.
Prevenção Primária: a introdução controlada de alimentos potencialmente alergênicos em lactentes ganhou novos protocolos, com base em evidências científicas atualizadasv9n1a03.
Impacto Nutricional e Psicossocial: o documento enfatiza a importância da abordagem multidisciplinar e da educação nutricional para evitar restrições desnecessárias que comprometam o desenvolvimento das criançasv9n1a03.
Uso de Imunobiológicos: medicamentos como o omalizumabe têm sido estudados como adjuvantes da imunoterapia oral e já mostram resultados promissoresv9n1a03.
O posicionamento chama atenção para o risco de superdiagnóstico em pacientes com dermatite atópica, especialmente devido à alta positividade de testes de IgE específica sem correlação clínica. A recomendação é de avaliação cuidadosa, evitando exclusões alimentares desnecessárias.
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