A tosse crônica é uma condição desafiadora e pode ter múltiplas causas, exigindo uma abordagem médica criteriosa. O novo Consenso da British Thoracic Society (BTS) 2023 trouxe avanços significativos no entendimento da tosse crônica, abordando fatores como hipersensibilidade da via aérea, doenças inflamatórias e impactos na qualidade de vida.
Tosse crônica e qualidade de vida – O impacto da tosse persistente vai além do sintoma físico, afetando sono, socialização e saúde mental.
Hipersensibilidade da tosse – Muitos casos de tosse crônica resultam de uma resposta exagerada a estímulos comuns, como odores fortes e variações de temperatura.
Novos tratamentos – Além dos tradicionais corticosteroides inalatórios e anti-refluxo, terapias neuromoduladoras como gabapentina e pregabalina mostraram eficácia em casos de hipersensibilidade ao reflexo da tosse.
Tosse e doenças associadas – Condições como asma variante da tosse, refluxo gastroesofágico e bronquite eosinofílica continuam sendo fatores relevantes e devem ser investigados.
Avaliação clínica padronizada – O consenso reforça a importância de exames como radiografia de tórax, espirometria e testes inflamatórios (FeNO, eosinófilos sanguíneos) para direcionar o tratamento.
A nova diretriz britânica destaca a importância de um diagnóstico detalhado e um tratamento individualizado, evitando abordagens padronizadas que podem ser ineficazes para muitos pacientes. O reconhecimento da hipersensibilidade da tosse como um fator primário abre novas possibilidades terapêuticas para aqueles que sofrem com a condição sem uma causa aparente.
Para ler o consenso completo, acesse neste link.
Você já lidou com tosse crônica ou conhece alguém que enfrenta esse problema? Compartilhe sua experiência nos comentários!